26/08/2015

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POLIOMELITE - VACINAÇÃO ATÉ 31/08

Boa tarde queridas mamães, 

sempre ouvimos nos noticiários, muita propaganda nas campanhas para vacinarmos nossos pequenos contra a poliomelite.

Ma,s você sabe o que é a poliomelite?

Uma breve explicação pra entendermos um pouco dessa doença e a importância de vacinarmos nossos filhos contra ela.

Poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos.
A poliomielite foi praticamente erradicada em países industrializados com a vacinação de crianças, inclusive no Brasil, onde a vacina contra a doença foi incorporada à caderneta de vacinas obrigatórios. Mas o vírus causador, no entanto, ainda pode ser encontrado em países da África e da Ásia.
De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite registrado no Brasil aconteceu em 1989. Atualmente, a cobertura vacinal brasileira contra pólio é acima dos 95% - considerada um exemplo para o restante do mundo.
No mundo todo, o cenário da doença também melhorou radicalmente. O número de casos da doença em todo o globo caiu 99% desde 1988, passando de 350 mil para 406 notificados em 2013, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tipos

A infecção pelo poliovírus não leva, necessariamente, à paralisia infantil. Existem dois tipos principais da doença:
  • Poliomielite paralítica
  • Poliomielite não-paralítica

Causas

A poliomielite é uma doença causada pela infecção do poliovírus, que se espalha por contato direto pessoa a pessoa e também por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.
O vírus entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição.
O período de incubação do vírus, ou seja, tempo que leva entre a infecção e surgimento dos primeiros sintomas, varia de cinco a 35 dias, mas a média é de uma a duas semanas.
O poliovírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença é tão contagiosa que pode ser pega no ar, principalmente por pessoas que convivem com portadores do vírus. Quem tem poliomielite pode transmitir a doença semanas após a infecção.

Fatores de risco

Uma pessoa está em maior risco de contrair poliomielite se não foi devidamente imunizada contra a doença. Em áreas com más condições de saneamento básico e com ausência de programas de imunização, a população torna-se mais vulnerável ao poliovírus, principalmente crianças até os cinco anos de idade – daí o nome “paralisia infantil”. Mulheres grávidas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como portadores de HIV, são especialmente suscetíveis a contrair a doença.
Sem a vacina, outros fatores também podem aumentar o risco, como:
  • Viajar para uma área onde a poliomielite é comum
  • Viver ou cuidar de alguém que possa estar infectado com o poliovírus
  • Ter extraído as amígdalas por amigdalectomia
  • Estresse extremo ou a atividade física extenuante após ter sido exposto ao vírus, uma vez que o esgotamento pode deprimir o sistema imunológico e tornar o corpo mais vulnerável à infecção.

 sintomas

Sintomas de Poliomielite

Embora a poliomielite possa causar paralisia e até mesmo a morte, a maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não fica doente e não manifesta sintomas, de modo que a doença passa muitas vezes despercebida.

Poliomielite não-paralítica

A maior parte das pessoas que foram infectadas pelo poliovírus apresenta o tipo não-paralítico da doença. Muitas vezes a pessoa não manifesta nenhum sintoma, e quando os sinais da doença aparecem, eles geralmente são muito similares aos sintomas da gripe e de outras doenças virais leves ou moderadas. Os sinais e sintomas, que costumam durar de um a dez dias, incluem:

Poliomielite paralítica

Em casos raros, a infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica, a forma mais grave da doença. Poliomielite abortiva, como também é chamada, recebe diferentes nomes dependendo da parte do corpo afetada: a medula espinhal (poliomielite espinhal), o tronco cerebral (poliomielite bulbar) ou ambos (poliomielite bulbospinal).
Sinais da poliomielite paralítica, como febre e dor de cabeça iniciais, muitas vezes imitam os da poliomielite não-paralítica. Dentro de uma semana, no entanto, os sintomas específicos de poliomielite paralítica aparecem, incluindo:
  • Perda dos reflexos
  • Dores musculares graves ou fraqueza
  • Membros soltos e flácidos, muitas vezes pior em um lado do corpo.

Síndrome pós-pólio

Síndrome pós-pólio é um conjunto de sinais e sintomas incapacitantes que afetam algumas pessoas vários anos após a poliomielite (uma média de 35 anos). Os sintomas mais comuns dessa síndrome incluem:

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

Certifique-se de verificar com um médico de confiança as recomendações de vacinação contra poliomielite antes de viajar para uma região em que o vírus ainda não foi erradicada.
Fique atento também aos sinais da doença. Procure assistência médica urgentemente se:
  • Seu filho não completou a série de vacinas de pólio, essencial para protegêlo do poliovírus
  • Seu filho tiver uma reação alérgica após receber a vacina contra a poliomielite
Procure um médico também se você tem perguntas sobre a vacinação de adultos ou outras preocupações sobre a imunização contra a poliomielite e se você já teve poliomielite anos atrás e agora está apresentando sinais típicos da síndrome pós-pólio, como fraqueza e fadiga inexplicável.

Na consulta médica

Se seu filho não tiver sido vacinado contra poliomielite, marque uma consulta com um pediatra o quanto antes para fazê-lo. Se você ou seu filho apresentarem qualquer um qualquer sintoma similar ao da síndrome pós-pólio, procure um especialista imediatamente. No consultório, tire todas as suas dúvidas quanto à pólio e responda adequadamente às perguntas que o médico poderá fazer sobre seu filho, como essas:
  • Quando os sintomas dos sintomas descritos de poliomielite paralítica ou, no seu caso, começaram?
  • Os sintomas estão melhorando ou piorando com o passar do tempo?
  • Você e seu filho viajaram recentemente para fora do país? Onde?
  • Você e seu filho foram vacinados contra poliomielite?

Diagnóstico de Poliomielite

Os médicos muitas vezes conseguem reconhecer poliomielite por meio da observação dos sintomas, tais como dor e rigidez no pescoço, reflexos anormais, lentos ou inexistentes e dificuldade de deglutição e respiração. Para confirmar o diagnóstico, uma amostra de secreções da garganta, fezes ou líquido cefalorraquidiano - um líquido incolor que envolve o cérebro e a medula espinhal - é enviada para análise laboratorial, em que é confirmada a presença do poliovírus ou não.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Poliomielite

Não existe cura para poliomielite, por isso o foco do tratamento reside em diminuir a sensação de desconforto, acelerar a recuperação e garantir a qualidade de vida do paciente. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações, mesmo porque, se uma pessoa infectada com o vírus não for atendida ao primeiro sinal da doença, ela estará sob risco aumentado de morte. Cuidados caseiros e acompanhados pelo médico podem ajudar na recuperação do paciente com pólio.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

  • Uso de analgésicos para aliviar a dor
  • Ventiladores portáteis para auxiliar na respiração
  • Exercício moderado (fisioterapia) para evitar deformações e perda da função muscular, em caso de poliomielite paralítica
  • Dieta nutritiva.

Complicações possíveis

Poliomielite paralítica pode levar à paralisia muscular temporária ou permanente, incapacidade e deformidades dos quadris, tornozelos e pés. Embora muitas deformidades possam ser corrigidas com cirurgia e fisioterapia, esses tratamentos podem não ser opções em algumas partes do globo, especialmente países não industrializados, onde a pólio ainda é comum. Como resultado, as crianças que sobrevivem à poliomielite pode passar a vida com deficiências graves.

Expectativas

O prognóstico depende do tipo de poliomielite e do local afetado pelo vírus. Se a medula espinhal e o cérebro não estiverem envolvidos, o que acontece em mais de 90% das vezes, a recuperação completa é bastante possível.
O envolvimento do cérebro ou da medula espinhal é uma emergência médica que pode resultar em paralisia temporária ou permanente e até mesmo em morte (normalmente por dificuldades respiratórias).
A paralisia é uma consequência mais comum que a morte. A infecção em uma parte alta da medula espinhal ou no cérebro aumenta o risco de problemas respiratórios.

 prevenção

Prevenção

A imunização contra a pólio, feita com vacinas, previne efetivamente a poliomielite na grande maioria das pessoas. Fique atento às campanhas nacionais de vacinação, que acontecem anualmente.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/poliomielite

Mamães, como podemos constatar a prevenção ainda é o melhor remédio e nesse caso a prevenção é a vacina. Portanto, não deixem de levar seus filhos na campanha que vai até a próxima segunda-feira 31/08/15
Bjs, Lu

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